Displasia coxofemoral: Como tratar e melhorar a qualidade de vida do seu pet

Displasia coxofemoral: Como tratar e melhorar a qualidade de vida do seu pet

A displasia coxofemoral é uma das doenças ortopédicas mais comuns em cães e, em menor incidência, também em gatos. Trata-se de uma alteração no desenvolvimento da articulação do quadril, que afeta diretamente a mobilidade e pode causar dor crônica, impactando a qualidade de vida do animal. Com o avanço da medicina veterinária, existem hoje diferentes formas de diagnóstico, tratamento e manejo que ajudam a controlar os sintomas e garantir mais bem-estar ao pet.

O que é a displasia coxofemoral?

A displasia coxofemoral é uma má-formação da articulação do quadril, em que a cabeça do fêmur não se encaixa corretamente no acetábulo (cavidade do quadril). Esse desajuste provoca instabilidade, desgaste da cartilagem e pode evoluir para artrose. É uma condição hereditária, mas que também pode ser agravada por fatores ambientais, como sobrepeso, crescimento rápido e excesso de exercícios durante a fase de desenvolvimento.

Sinais e sintomas da displasia coxofemoral

Identificar os sintomas precocemente é essencial para que o tratamento seja mais eficaz. Entre os sinais mais comuns estão:

  • Dificuldade para levantar-se após repouso;
  • Claudicação (manqueira) em um ou ambos os membros posteriores;
  • Relutância em correr, pular ou subir escadas;
  • Diminuição na disposição para atividades físicas;
  • Atrofia muscular nos membros traseiros;
  • Dor ao toque na região do quadril.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da displasia coxofemoral é realizado pelo médico-veterinário ortopedista. Normalmente, além da avaliação clínica e do histórico do animal, são solicitados exames de imagem, como radiografias, que permitem identificar o grau da displasia e possíveis alterações articulares. Em alguns casos, exames complementares como tomografia ou ressonância magnética podem ser recomendados.

Tratamentos disponíveis

O tratamento da displasia coxofemoral pode variar de acordo com o grau da doença e a idade do animal. Ele pode ser clínico, cirúrgico ou até uma combinação de ambos.

Tratamento clínico

No tratamento clínico, o objetivo é aliviar a dor e melhorar a qualidade de vida. As principais opções incluem:

  • Controle de peso: evitar a sobrecarga nas articulações é fundamental;
  • Uso de medicamentos: anti-inflamatórios e analgésicos podem ser prescritos para controle da dor;
  • Suplemetos articulares: condroprotetores ajudam na manutenção da cartilagem;
  • Fisioterapia veterinária: exercícios, hidroterapia e laserterapia contribuem para fortalecimento muscular e mobilidade.

Tratamento cirúrgico

Quando o caso é mais avançado, o veterinário pode recomendar cirurgia. Entre as opções estão:

  • Osteotomia pélvica tripla: indicada para animais jovens, realinha o quadril e melhora o encaixe;
  • Ressecção da cabeça e colo do fêmur: reduz a dor em casos graves, criando uma falsa articulação;
  • Prótese total de quadril: procedimento mais sofisticado, que devolve a função normal da articulação.

Cuidados no dia a dia

Além do tratamento indicado pelo veterinário, alguns cuidados diários podem fazer a diferença:

  • Manter o pet em peso adequado para reduzir sobrecarga;
  • Oferecer atividades físicas moderadas, evitando exercícios de alto impacto;
  • Proporcionar camas ortopédicas para conforto durante o repouso;
  • Evitar que o pet escorregue em pisos lisos, usando tapetes ou antiderrapantes;
  • Visitas regulares ao veterinário para acompanhamento da evolução da doença.

Prognóstico e qualidade de vida

Com diagnóstico precoce e acompanhamento adequado, muitos cães e gatos com displasia coxofemoral conseguem ter uma boa qualidade de vida. Cada caso é único, mas o tratamento clínico e cirúrgico, aliado a cuidados diários, pode oferecer ao animal uma vida ativa e com menos dor.

Somos especialistas no tratamento a displasia coxofemoral

A displasia coxofemoral não precisa ser uma sentença de dor e limitações para o seu pet. Com acompanhamento veterinário especializado, opções de tratamento modernas e atenção redobrada no dia a dia, é possível proporcionar bem-estar e longevidade ao seu melhor amigo. Se você suspeita que seu cão ou gato apresenta sinais da doença, procure um veterinário o quanto antes. A prevenção e o cuidado são os maiores aliados para garantir que seu pet viva de forma saudável e feliz.

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