
A ansiedade de separação em cães é um distúrbio comportamental caracterizado pelo estresse excessivo que o animal sente ao ficar longe de seu tutor. Essa condição afeta milhares de pets no Brasil e no mundo, sendo mais comum em cães que são muito apegados à família ou que passaram por experiências traumáticas.
Ao contrário do que muitos pensam, os comportamentos gerados por esse transtorno não são birra ou desobediência — eles refletem um sofrimento emocional real, que precisa ser compreendido e tratado com paciência e dedicação.
Como identificar a ansiedade de separação?
Os sinais mais comuns de ansiedade de separação em cães aparecem logo após o tutor sair de casa, mas também podem ocorrer antes, durante a preparação da saída, quando o animal já percebe que será deixado sozinho.
Sintomas frequentes incluem:
- Latidos, choros ou uivos constantes;
- Destruição de objetos, móveis ou portas;
- Arranhões intensos em portas ou janelas;
- Xixi e cocô fora do local habitual;
- Salivação excessiva;
- Comportamento depressivo ou letárgico;
- Tentativas de fuga;
- Automutilação (como lamber as patas compulsivamente).
Esses comportamentos, quando repetitivos, indicam um quadro de ansiedade que precisa de intervenção.
O que causa esse tipo de ansiedade?
Diversos fatores podem contribuir para o desenvolvimento da ansiedade de separação:
- Mudança repentina na rotina (ex: volta ao trabalho presencial);
- Ausência prolongada do tutor;
- Mudança de residência;
- Adoção recente ou histórico de abandono;
- Falta de estímulos físicos e mentais;
- Vínculo excessivamente dependente com o tutor.
Cada caso é único e deve ser avaliado considerando o histórico do animal e o ambiente em que ele vive.
Como lidar com a ansiedade de separação em cães?
Embora seja uma condição desafiadora, a ansiedade pode ser controlada e até superada com estratégias corretas. Veja algumas ações que ajudam:
1. Estabeleça uma rotina segura
Cães se sentem mais tranquilos quando sabem o que esperar. Alimentação, passeios, brincadeiras e descanso devem acontecer em horários previsíveis.
2. Realize saídas gradativas
Comece saindo por poucos minutos e vá aumentando o tempo aos poucos. Durante esse processo, evite despedidas longas ou cheias de emoção, para não reforçar o medo.
3. Ofereça brinquedos interativos
Brinquedos recheáveis com petiscos, mordedores e objetos que estimulam o olfato ajudam o cão a se distrair enquanto está sozinho.
4. Evite reforçar o comportamento ansioso
Ao chegar em casa, espere alguns minutos antes de interagir com o pet, para que ele não associe sua chegada com euforia.
5. Aposte no enriquecimento ambiental
Passeios regulares, novas experiências sensoriais e atividades dentro de casa são fundamentais para o equilíbrio mental do cão.
Quando procurar ajuda profissional?
Se, mesmo com todas essas medidas, os sintomas persistirem ou forem intensos, é hora de buscar apoio de um adestrador comportamental ou de um veterinário especializado em comportamento animal. Em casos mais graves, pode ser necessário o uso de medicamentos controlados, sempre sob prescrição e acompanhamento profissional.
A ansiedade de separação em cães pode ser desafiadora, mas não deve ser ignorada. Com carinho, paciência e as orientações corretas, é possível ajudar seu pet a se sentir mais seguro e independente.
O bem-estar emocional dos cães é tão importante quanto a saúde física. Estar atento aos sinais e agir com responsabilidade faz toda a diferença na vida do seu companheiro de quatro patas.
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